Por vezes, o desejo de comprar um imóvel é barrado pelo primeiro (e maior) desafio: o planejamento financeiro. Nem todos os investidores possuem o valor mínimo de entrada e encontram diversos empecilhos para seguir. Mas, o caminho pode ser mais fácil do que você imagina. Com um pouco de paciência, papel e caneta, vamos te auxiliar e concretizar esse sonho.
É preciso ter em mente qual o seu desejo ou da sua família. Um apartamento, uma casa, um sobrado ou, quem sabe, um terreno para que os investimentos aconteçam de forma gradual? O terreno é uma ótima opção de investimento. Ele estará disponível para uma construção a médio e longo prazo, aluguel, venda e outras possibilidades.
Para tirar a ideia do papel, vamos lá, caneta na mão, você vai precisar de:
1. Avalie sua realidade orçamentária
As linhas de crédito disponíveis e a possibilidade de fazer uso do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), você está em boas condições para definir e procurar o imóvel que deseja.
2. Avalie sua necessidade e localização do investimento
Comprar na planta garante mais condições de pagamento, mas é necessário aguardar a conclusão da obra. Um imóvel pronto significa mudar imediatamente ou um terreno? Para construir aos poucos.
3. Busque informações sobre o FGTS
Esse é um dos principais recursos para quem busca investir, pois a política nacional permite utilizar o Fundo para compra de imóveis, garantindo um dinheiro extra na hora do planejamento.
Para utilizá-lo você precisa:
– ter trabalhado de carteira assinada por pelo menos 3 anos (contínuos ou não);
– não ter outro financiamento ativo pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
– não ser proprietário de outro imóvel no mesmo município onde pretende comprar;
– trabalhar ou morar no município onde pretende comprar o imóvel.
Você também precisará apresentar alguns documentos:
– carteira de trabalho;
– comprovante de residência (que pode ser uma conta de água, luz ou telefone);
– certidão de nascimento ou de casamento, se você for casado;
– documentos de identidade (RG e CPF);
– certidão de matrícula do imóvel que deseja comprar.
No site da Caixa você já pode consultar o seu saldo e já planejar o investimento.
4. Avalie o financiamento
Muitos bancos possuem linhas de crédito. Aquelas instituições que têm participação direta do governo, como a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil, geralmente apresentam melhores condições.
Nos empréstimos imobiliários, os juros são ainda mais baixos e os prazos maiores.
5. Avalie os consórcios
Não deixe de considerar os consórcios. Eles são bem parecidos com os financiamentos, mas com a particularidade de que você depende de quando seu nome será sorteado para ser contemplado.
6. Compare as taxas de juros
Após avaliar toda a lista acima, fica mais fácil analisar as taxas de juros já que podem variar bastante. Pode haver uma variação de 9% a 12%, entre um banco e outro. Essa diferença de apenas 3% pode resultar em uma diferença de 25% no valor total financiado.
Lembre-se que, se puder, guarde dinheiro! Planeje e reúna, pelo menos, 20% do valor do imóvel. A maioria das linhas de crédito permitem financiamento de até 80% do valor total. Quanto mais poupar, maior o montante de entrada e menor os juros na hora de quitar as parcelas.
Mais dúvidas? Converse com a gente AQUI.
« Voltar